Amplifest marca oitava edição para Outubro no Porto com Cult of Luna e Caspian
Cult of Luna regressam a Portugal já com novo disco de originais, The Raging River.
O Amplifest vai voltar ao Porto nos dias 8, 9 e 10 de Outubro de 2021 para a oitava edição, anunciou esta quarta-feira a organização do evento que vai contar com Cult of Luna, Caspian e Holy Fawn. “Depois de um ano marcado pelos adiamentos, cancelamentos e a luta pela sobrevivência da cultura, a organização pretende construir a melhor edição de sempre do Amplifest na bela e melancólica cidade do Porto”, pode ler-se no comunicado divulgado sobre o festival que volta ao Hard Club.
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O Amplifest vai voltar ao Porto nos dias 8, 9 e 10 de Outubro de 2021 para a oitava edição, anunciou esta quarta-feira a organização do evento que vai contar com Cult of Luna, Caspian e Holy Fawn. “Depois de um ano marcado pelos adiamentos, cancelamentos e a luta pela sobrevivência da cultura, a organização pretende construir a melhor edição de sempre do Amplifest na bela e melancólica cidade do Porto”, pode ler-se no comunicado divulgado sobre o festival que volta ao Hard Club.
Os Cult of Luna regressam assim a Portugal já com novo disco de originais, The Raging River, que deverá ser lançado no dia 5 de Fevereiro do próximo ano. Sabe-se que terá cinco faixas — a faixa Inside of a Dream conta com a colaboração do cantor Mark Lanegan. O primeiro tema, Three Bridges, já se encontra disponível para escuta online.
Já os norte-americanos Caspian voltam a constar do cartaz de um Amplifest depois de o terem feito em 2016. No começo deste ano, lançaram o quinto álbum, On Circles.
Os também norte-americanos Holy Fawn estreiam-se em Portugal com o mais recente disco, The Black Moon, que lançaram em Janeiro .
A sétima edição do Amplifest aconteceu em Outubro de 2019 no Hard Club, tendo o público esgotado os bilhetes para assistir a bandas como Amenra, Daughters, Deafheaven, Inter Arma ou Pelican.
Em Novembro, a Amplificasom, que organiza o festival e promove vários outros eventos ao longo do ano, publicou um texto no seu site sob o título “A Amplificasom está de luto”, depois de ter ficado de fora das candidaturas financiadas no âmbito do Programa de Apoio a Projectos da Direcção-Geral das Artes, na linha de Programação e Desenvolvimento de Públicos, apesar de ter sido considerada elegível, com uma pontuação de 68%.
Segundo o quadro dos resultados, 14 projectos foram financiados por essa linha do Programa de Apoio a Projectos, no patamar de 15 mil euros, ao qual foram apresentadas 39 candidaturas. Dessas, 16 foram classificadas como inelegíveis. Elegíveis, mas sem qualquer financiamento foram nove.
“Aos olhos de quem nos governa, continuamos a ser culturalmente insignificantes. 14 anos de Amplificasom a fazer e a trazer o que mais ninguém faz e traz, quase 10 anos dessa experiência única chamada Amplifest, mas continuamos a ser culturalmente insignificantes”, podia ler-se nessa publicação da promotora, que lembrava que já em Maio tinha ficado de fora dos apoios de emergência do sector.
O anúncio desta quarta-feira coincide com o arranque da primeira fase de venda de bilhetes, que serão 100 entradas a um “preço reduzido” de 90 euros.