O fato-pijama quer recuperar vendas perdidas no negócio do retalho de roupas no Japão
É pijama, mas também um fato de escritório. Uma empresa japonesa ajuda os teletrabalhadores a ter bom aspecto para as chamadas Zoom sem que percam o conforto de quem está em casa.
Quer ter bom aspecto para uma reunião Zoom mas não quer perder tempo a arranjar-se como se fosse para o escritório? Uma empresa de vestuário japonesa criou um “fato-pijama” que “se assemelha ao fato de escritório, mas que é tão confortável como a roupa de dormir”.
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Quer ter bom aspecto para uma reunião Zoom mas não quer perder tempo a arranjar-se como se fosse para o escritório? Uma empresa de vestuário japonesa criou um “fato-pijama” que “se assemelha ao fato de escritório, mas que é tão confortável como a roupa de dormir”.
A Aoki Holdings está a vender os fatos azul-marinho, bege, preto e cinzento-escuro tanto para homens como para mulheres, apresentando-os como indumentárias que são “mais do que pijamas e menos do que roupas da moda”.
Os cardigan podem ser misturados e combinados com calças de cintura elástica concebidas para quem as usa ficar sentado durante longos períodos. Todos os artigos da colecção custam 4990 ienes (39,49 euros) e estão disponíveis na loja online da Aoki.
O fato-pijama é mais um exemplo da forma como os fabricantes de roupa estão a tentar adaptar-se à medida que lutam para vender fatos com a pandemia da covid-19, que está a manter os trabalhadores de escritório em casa. A Aoki já fez saber que irá registar milhares de milhões de ienes em perdas este ano.
Um inquérito do Pew Research Center mostra que a maioria dos norte-americanos quer continuar a trabalhar a partir de casa, mesmo depois da pandemia, indiciando que as empresas de vestuário terão de continuar a inovar numa nova era de trabalho “de escritório”.