Os chocolates da Arcádia já chegaram a Santa Maria da Feira
Nova loja abriu no sábado. Proprietário aventurou-se num novo negócio em plena pandemia. “Decidi olhar para algo negativo de uma forma positiva.”
Não lhe bastava ter nascido em tempos de pandemia: a nova loja da Arcádia, que abriu este sábado, dia 12, em Santa Maria da Feira, foi montada num mês. De tal forma que, no dia marcado para receber os primeiros clientes, estiveram a ultimar-se detalhes até ao último minuto – na verdade, para além dele, visto que já passava um pouco da hora quando as portas se abriram.
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Não lhe bastava ter nascido em tempos de pandemia: a nova loja da Arcádia, que abriu este sábado, dia 12, em Santa Maria da Feira, foi montada num mês. De tal forma que, no dia marcado para receber os primeiros clientes, estiveram a ultimar-se detalhes até ao último minuto – na verdade, para além dele, visto que já passava um pouco da hora quando as portas se abriram.
Detalhes à parte, o que importa reter é que os chocolates (e seus parentes, derivados e fiéis acompanhantes) Arcádia já chegaram à Feira e isso deixa o proprietário da loja, Hugo Mendes, muito orgulhoso. “Fui eu que tive a iniciativa de trazer para o nosso concelho um produto de excelência como é o produto da Arcádia. Contactei-os em Outubro e até termos a primeira reunião presencial ainda demorou algum tempo. Foi um mês que tivemos para montar a loja desde que fechámos o acordo de colaboração”, conta à Fugas.
Instalada na Rua Dr. Crispim Borges de Castro, a passos da Avenida Sá Carneiro, uma das artérias comerciais mais importantes da cidade, a nova Arcádia (fabrica chocolates desde 1933) tem o que é suposto ter uma loja com esta chancela: chocolates em várias declinações, bombons ao peso e em bonitas caixas, as famosas línguas-de-gato, macarons coloridos, duetos de chocolate e vinho do Porto, quindins e brigadeiros, aparatosas tartes de amêndoa e outros bolos para levar para casa. Uma tentação, portanto.
Hugo Mendes, 38 anos, empresário na área das tintas e da construção civil, explica que se lançou numa nova aventura porque decidiu olhar para “algo negativo de uma forma positiva”. “Mesmo que estejamos a viver uma pandemia decidi estrear-me numa área, a hotelaria e restauração, que está a pagar uma factura muito cara em toda esta crise. Também é uma forma de incentivar alguns dos meus colegas empresários, mostrando que é possível abrir uma loja em Dezembro num ano como este, mesmo num concelho que está a vermelhíssimo ao nível do risco de contágio [de covid-19].”
“Estou optimista”, prossegue Hugo, sublinhando que o chocolate “é um produto universal” e que o da Arcádia vai trazer “qualidade” ao concelho de Santa Maria da Feira – e também aos municípios vizinhos, sublinha. “O chocolate é um produto de consumo diário. E tenho a sensação que quando as coisas estão menos bem é quando se consome mais. Acredito que isso vai ser uma oportunidade para nós.”
Com a abertura no sábado, dia em que o comércio teve de encerrar às 13h, esta segunda-feira foi o primeiro teste num horário normal. Pela manhã, testemunhou a Fugas, havia fila à porta. “Está a correr muito bem. Pela informação que tivemos, a nossa loja está em linha com o movimento de outras lojas Arcádia que já têm muito tempo. E os clientes estão satisfeitos por terem um espaço desta natureza na cidade”, assegura Hugo Mendes.