Sp. Braga bate Zorya mas falha liderança do grupo

Formação minhota obteve vitória categórica que só não foi mais pesada para a equipa ucraniana porque a eficácia só surgiu na segunda parte.

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Fransérgio divide lance com Gromov Reuters/PEDRO NUNES

O Sp. Braga venceu, esta quinta-feira, o Zorya (2-0) na última jornada do grupo G da fase de grupos da Liga Europa, seguindo de forma autoritária para os 16 avos-de-final da competição, embora como segundo classificado, com 13 pontos, a par do líder Leicester.

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O Sp. Braga venceu, esta quinta-feira, o Zorya (2-0) na última jornada do grupo G da fase de grupos da Liga Europa, seguindo de forma autoritária para os 16 avos-de-final da competição, embora como segundo classificado, com 13 pontos, a par do líder Leicester.

O Sp. Braga partia para este último embate da fase de grupos da Liga Europa com a possibilidade de fechar na liderança o grupo, objectivo que procurava alcançar pela quarta vez na história da competição.

Mas, ainda mais importante, uma meta que lhe permitiria evitar nos 16 "avos” uma das equipas que fez o trajecto da Liga dos Campeões, o que, em tese, alteraria significativamente as probabilidades de sucesso da formação minhota na fase seguinte.

Apesar de tudo, e porque para tanto era ainda preciso que o Leicester obtivesse um resultado pior do que o do Sp. Braga na recepção ao AEK — os ingleses, depois da derrota frente ao Zorya na última ronda, não deram quaisquer hipóteses aos gregos —, Carlos Carvalhal optou por rodar um lote de jogadores utilizados com menos frequência, promovendo, inclusive, a estreia oficial absoluta do lateral-direito Zé Carlos, contratado ao Leixões.

O defesa acabou por ter, no desenho táctico dos “arsenalistas”, maior liberdade para pisar zonas mais adiantadas, já que o técnico assumiu uma defesa com três centrais, colocando Galeno e Zé Carlos nas alas, ainda que com o extremo brasileiro a poder subir mais vezes do que o jovem estreante.

De resto, relativamente ao encontro com o Belenenses SAD, Carvalhal apenas manteve Galeno e David Carmo no “onze” inicial, operando uma pequena revolução que começou na baliza, com a entrada de Tiago Sá.

Curiosamente, pertenceria mesmo a Zé Carlos a primeira grande oportunidade de golo do encontro, logo nos minutos iniciais, com Abel Ruiz a visar a baliza de Shevchenko num primeiro remate cruzado, levando a bola a sobrar para o pé esquerdo do lateral, que falhou completamente o alvo e a possibilidade de assinar uma estreia de sonho nas competições europeias.

Mesmo sem a dupla mais produtiva da história do Sp. Braga europeu em campo — com Abel Ruiz e Schettine a renderem Paulinho e Ricardo Horta —, os ucranianos raramente conseguiam contrariar a estratégia bracarense, com João Novais e Fransérgio a abafarem as tentativas de sair a jogar do Zorya, e com André Horta a afinar a meia-distância com um bom par de remates que poderiam ter colocado o Sp. Braga em vantagem ao intervalo.

Mas a noite estava demasiado gelada para salientar a veia goleadora dos “bombardeiros” minhotos. Superiormente servido por Zé Carlos, Galeno não conseguiu fazer melhor do que os companheiros, falhando um golo feito mesmo na cara de Shevchenko, que mais uma vez respirava de alívio perante a total ineficácia dos locais.

Uma “moda” a que Abel Ruiz não ficou indiferente, desperdiçando a última grande ocasião da primeira parte, ao permitir a intervenção do guarda-redes do Zorya, apesar de ter caminhado para a área ucraniana totalmente isolado, em mais uma assistência de Zé Carlos.

O Zorya também esteve perto de conseguir o golo, mas o remate cruzado de Kabaiev saiu ligeiramente ao lado do poste.

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Na segunda parte, já com a noção de que o Leicester seria mesmo o primeiro do grupo, o Sp. Braga mantinha a aposta e João Novais, num livre directo, vincava a tendência da primeira parte, acertando na barra de Shevchenko. Mas a sorte do Zorya estava perto de esgotar-se e Galeno, numa acção individual, marcou a diferença e Abu Hanna completou, com um desvio para a própria baliza, o golo dos “guerreiros”.

De imediato, o Sp. Braga lançava um trio de luxo (Paulinho, Iuri Medeiros e Ricardo Horta) e a ateração no resultado não se fez esperar, com Horta a ampliar o marcador e a deixar o Zorya fora da discussão pelo resultado.