Igreja Católica mantém missas no Natal mas a imagem do Menino Jesus não será dada a beijar

Conferência Episcopal Portuguesa pede que as missas sejam acompanhadas de “todas as cautelas” para que às festividades não se suceda nova vaga de contágios.

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Ao contrário do que se passou na Páscoa, a missa do galo poderá ter fiéis e foi antecipada para as 23h00 na Sé de Lisboa Miguel Manso (arquivo)

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recomendou esta quarta-feira que a presença dos fiéis nas missas do Natal – nas quais se incluem a missa do galo, já que nessa noite haverá permissão de circulação até às duas da manhã – seja acompanhada “de todas as cautelas, de modo a que “às festividades não suceda nova vaga de contágios com os consequentes sofrimentos e lutos”.

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A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recomendou esta quarta-feira que a presença dos fiéis nas missas do Natal – nas quais se incluem a missa do galo, já que nessa noite haverá permissão de circulação até às duas da manhã – seja acompanhada “de todas as cautelas, de modo a que “às festividades não suceda nova vaga de contágios com os consequentes sofrimentos e lutos”.

Cada diocese terá autonomia para definir os horários de celebração das eucarísticas que integram a liturgia do Natal, “dentro das orientações anunciadas pelas autoridades civis e sanitárias”, conforme recorda o Conselho Permanente da CEP, num comunicado emitido hoje e em que se congratula pela possibilidade conferida pelo Governo de celebração da eucarística, não apenas nas manhãs de 25 de Dezembro, 27 de Dezembro e 1 de Janeiro, mas também nas vésperas desses dias, bem como na tarde dos dias de Natal e de Ano Novo.

Na Sé de Lisboa, o cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, já disse que a missa do galo vai ser antecipada para as 23h00, no que deverá ser imitado em várias outras dioceses.

Haverá, porém, uma diferença: os padres estão a ser aconselhados a absterem-se da prática de dar a imagem do Menino Jesus a beijar e a substituir “esse gesto de veneração afectuosa por qualquer outro que não implique contacto físico e previna aglomerações”.

A CEP apela, de igual modo, a todos os que se enquadrem nas chamadas “situações de risco”, e estejam impedidos de sair de casa pelas autoridades sanitárias, que não se desloquem às Igrejas.