Património cultural poderá vir a gerar o triplo da receita só em bilhetes? Novo estudo diz que sim

Estudo inédito sobre o impacto económico e social do património em Portugal aponta estratégias para valorizar este activo no desenvolvimento do território. E diz que o Estado tem de mudar de atitude.

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As ilhas e o interior do Portugal continental (na foto, a vila de Marvão, no Alto Alentejo) têm sido negligenciados pelas políticas de património, defendem os autores do estudo Miguel Manso

O património cultural entra muitas vezes no discurso dos políticos quando se evoca um facto histórico e se fala de identidade ou do sentimento de pertença a um lugar. Está lá muitas vezes, também, se o tema é o turismo fora dos grandes centros ou o combate à desertificação do interior do país. Mas passar do discurso à criação de estratégias que olhem para o património classificado como âncora do desenvolvimento sustentado do território não tem sido fácil. 

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O património cultural entra muitas vezes no discurso dos políticos quando se evoca um facto histórico e se fala de identidade ou do sentimento de pertença a um lugar. Está lá muitas vezes, também, se o tema é o turismo fora dos grandes centros ou o combate à desertificação do interior do país. Mas passar do discurso à criação de estratégias que olhem para o património classificado como âncora do desenvolvimento sustentado do território não tem sido fácil.