David Byrne por Spike Lee: um concerto em conserva

Óptimo concerto, mesmo imperdível concerto, mas dado numa “conserva” que o apequena enquanto objecto fílmico.

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American Utopia, o espectáculo de David Byrne, é magnífico. Em parte, concerto que reinventa as suas canções, algumas do tempo dos Talking Heads (mas no modo menos rock que é o seu desde há bastante tempo), em parte um misto de teatro e de dança, visto que o Byrne e os membros da sua orquestra passam o tempo quase todo em movimentos rigorosamente coreografados, numa unidade temática que “redirecciona” as canções para um comentário sobre a “utopia americana” e, sobretudo, sobre as mais lancinantes fissuras dessa utopia (nomeadamente, uma pungente alusão ao racismo policial americano, lá para o fim).

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American Utopia, o espectáculo de David Byrne, é magnífico. Em parte, concerto que reinventa as suas canções, algumas do tempo dos Talking Heads (mas no modo menos rock que é o seu desde há bastante tempo), em parte um misto de teatro e de dança, visto que o Byrne e os membros da sua orquestra passam o tempo quase todo em movimentos rigorosamente coreografados, numa unidade temática que “redirecciona” as canções para um comentário sobre a “utopia americana” e, sobretudo, sobre as mais lancinantes fissuras dessa utopia (nomeadamente, uma pungente alusão ao racismo policial americano, lá para o fim).