Por alguma razão, não se fica nada surpreendido por constatar em Mank que o olhar de David Fincher sobre a Hollywood clássica corresponde a uma espécie de fight club. Egos, sempre masculinos, em confronto, uma sucessão de duelos entre personagens especulares ou contrapolares (e o que opõe o protagonista, o argumentista Herman J. Mankiewicz, a Orson Welles, é só mais um desses duelos, e nem o mais importante) medidos pela bitola e objectivos habituais — dinheiro, sexo e, o que aglutina tudo, poder.
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Por alguma razão, não se fica nada surpreendido por constatar em Mank que o olhar de David Fincher sobre a Hollywood clássica corresponde a uma espécie de fight club. Egos, sempre masculinos, em confronto, uma sucessão de duelos entre personagens especulares ou contrapolares (e o que opõe o protagonista, o argumentista Herman J. Mankiewicz, a Orson Welles, é só mais um desses duelos, e nem o mais importante) medidos pela bitola e objectivos habituais — dinheiro, sexo e, o que aglutina tudo, poder.