O mistério dos monólitos acabou? Colectivo de artistas assume autoria

Os monólitos que apareceram e, sucessivamente, desapareceram de forma misteriosa terão sido instalados pelo colectivo de artistas The Most Famous Artist. Queriam começar um fenómeno global — e podem tê-lo feito. “O monólito, nesta altura, está fora do meu controlo”, disse o criador.

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UTAH DEPARTMENT OF PUBLIC SAFETY

Primeiro apareceu no Utah, depois na Roménia e ainda na Califórnia. Entretanto, o que estava no Utah desapareceu tão misteriosamente como apareceu. Na Roménia, aconteceu o mesmo. Depois, na Califórnia. E a dúvida persistia: quem é responsável pelos monólitos que tanto têm dado que falar?

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Primeiro apareceu no Utah, depois na Roménia e ainda na Califórnia. Entretanto, o que estava no Utah desapareceu tão misteriosamente como apareceu. Na Roménia, aconteceu o mesmo. Depois, na Califórnia. E a dúvida persistia: quem é responsável pelos monólitos que tanto têm dado que falar?

As teorias não tardaram a espalhar-se por toda a Internet. Houve suspeitas de que aquele era um trabalho de aliens, uma estratégia de publicidade de alguma marca, um pedaço de cenário de um filme ou uma obra de arte. Mas agora o mistério parece ter acabado: o grupo The Most Famous Artist, de Santa Fe, Novo México, assumiu ter sido o responsável pela colocação das estruturas de metal. 

No Instagram, o colectivo de artistas publicou uma fotografia de um monólito prestes a sair de um armazém. A descrição: “Só para confirmar, algum coleccionador está interessado num monólito oficial de aliens? Inclui documentos e assinatura TMFA (iniciais do nome do grupo).” Mais tarde, no site, o grupo colocou uma fotografia do monólito do Utah à venda por 45 mil dólares. 

Quando os seguidores perguntaram “Foste tu?”, a resposta foi “Se por tu, queres dizer nós, sim”. E partilharam ainda imagens do projecto do monólito.

Há dois dias, o grupo partilhou uma fotografia com um novo monólito, desta vez no Parque Nacional de Joshua Tree, também na Califórnia. “Agora são quatro. O que quer isso dizer?”, escreveram. Ainda assim, o grupo não colocou imagens do monólito que apareceu na Europa. Ao New York Post, Matty Mo, fundador do colectivo, referiu que “a ideia era começar um fenómeno global” — e considerou que “a missão foi cumprida”. “O monólito, nesta altura, está fora do meu controlo.”