À terceira tentativa, Tottenham vence um derby de Londres
Equipa de Mourinho triunfa sobre o Arsenal por 2-0 e segura o comando da Premier League.
Com tantas equipas de Londres a jogar na Premier League inglesa (são seis), é natural que cada jornada tenha pelo menos um confronto entre dois emblemas da capital. E na presente época, com tudo aquilo que tem feito, ganhar um “derby” de Londres era coisa que o Tottenham ainda não tinha alcançado. Depois de empates com West Ham (3-3) e Chelsea (0-0), o Tottenham desfez esse bloqueio londrino com uma vitória por 2-0, em casa, sobre o Arsenal, em mais um belo exemplo da parceria simbiótica entre Harry Kane e Son Heung-min.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Com tantas equipas de Londres a jogar na Premier League inglesa (são seis), é natural que cada jornada tenha pelo menos um confronto entre dois emblemas da capital. E na presente época, com tudo aquilo que tem feito, ganhar um “derby” de Londres era coisa que o Tottenham ainda não tinha alcançado. Depois de empates com West Ham (3-3) e Chelsea (0-0), o Tottenham desfez esse bloqueio londrino com uma vitória por 2-0, em casa, sobre o Arsenal, em mais um belo exemplo da parceria simbiótica entre Harry Kane e Son Heung-min.
Este triunfo deixa a equipa de José Mourinho no topo da Liga, agora com 24 pontos, esperando pelo resultado do Liverpool-Wolverhampton (que começa às 19h15) para saber vai ter companhia – os “reds” têm 21 pontos e podem apanhar o Tottenham em caso de vitória sobre a equipa de Nuno Espírito Santo. Já o Arsenal continua sem conseguir contrariar um dos seus piores inícios de temporada das últimas décadas, ocupando um impensável (para um candidato ao título) 15.º lugar, com apenas 13 pontos, a 11 do líder.
Foi um triunfo da eficácia, da capacidade de aplicar pressão nos pontos fortes do adversário e do talento individual complementar que Mourinho tem no ataque. O Arsenal teve muita posse de bola, andou muito tempo a rondar a área dos “spurs”, mas parecia sempre uma equipa descompensada quando o rival ia a galopar rumo à sua baliza. Os dois golos do Tottenham tiveram a mesma origem: perda de bola dos “gunners” no momento ofensivo a dar origem a contra-ataques finalizados por craques.
O primeiro desses momentos aconteceu aos 13’. Harry Kane ganhou uma bola no meio-campo, distribuiu para a esquerda na direcção de Son e o coreano foi em direcção à baliza. Pouco antes de chegar à grande área, puxou o pé direito atrás e arrancou um tremendo remate em arco que não deu quaisquer hipóteses a Bernd Leno na baliza do Arsenal.
Mesmo a fechar a primeira parte, Sissoko recuperou uma bola na sua própria área, distribuiu para Lo Celso e o argentino conduziu uma jogada de quatro para dois, que passou ainda por Son e acabou com Kane a fazer o 2-0, que seria o resultado final.
Muito tentou o Arsenal na segunda parte, com muita circulação de bola e aproximações perigosas à área de Lloris, mas o Tottenham, como costumam ser as equipas de Mourinho, foi mais do que competente a defender a sua vantagem e ficou com todos os pontos para si.