Navio Mário Ruivo pode ir atrás (finalmente) do carapau e da pescada
O nome do novo navio de investigação português é uma homenagem a oceanógrafo reconhecido internacionalmente como um político dos oceanos. O Mário Ruivo esteve mais de um ano parado, depois de ter recebido equipamentos novos que o prepararam para campanhas de amostragem biológica.
Cinco anos depois de ter chegado a Portugal, comprado em segunda mão, o navio de investigação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) está finalmente a partir para a sua primeira campanha científica no mar. De cara lavada – entre instalação de mais equipamentos científicos e um novo nome –, o navio (rebaptizado) Mário Ruivo tinha inicialmente marcado para 18 de Novembro o início da campanha de avaliação dos stocks de carapau e pescada ao largo da costa continental portuguesa, durante um mês. Casos de infecção pelo novo coronavírus entre elementos da tripulação e o impacto da pandemia atiraram para Dezembro a expectativa da partida do cruzeiro científico.