João Duque: “Não sou um exterminador da TAP mas é preciso fazer perguntas”

O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG) apela a que não se corte “de uma forma cega” na TAP e espera que plano de reestruturação que será apresentado até quinta-feira a torne numa companhia “eficiente”.

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João Duque Nuno Ferreira Santos

A TAP que sair desta reestruturação será viável na concorrência com as gigantes europeias e com as low cost?
Hoje a TAP é uma pequena companhia, já está entre as gigantes e as low cost, e ficará mais pequena. Fala-se nos 88 aviões. Mas há aspectos muito importantes como ter uma presença em determinados mercados com os quais temos uma ligação cultural muito forte, como Brasil, Angola, EUA ou Canadá. Outro aspecto muito importante é fazer com que a companhia esteja integrada num grupo de empresas que possam ir de todo o lado a todo o lado de uma forma eficiente. E por isso há que direccionar a TAP para determinados segmentos.

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A TAP que sair desta reestruturação será viável na concorrência com as gigantes europeias e com as low cost?
Hoje a TAP é uma pequena companhia, já está entre as gigantes e as low cost, e ficará mais pequena. Fala-se nos 88 aviões. Mas há aspectos muito importantes como ter uma presença em determinados mercados com os quais temos uma ligação cultural muito forte, como Brasil, Angola, EUA ou Canadá. Outro aspecto muito importante é fazer com que a companhia esteja integrada num grupo de empresas que possam ir de todo o lado a todo o lado de uma forma eficiente. E por isso há que direccionar a TAP para determinados segmentos.