Nenhum país enfrenta pandemia sozinho, diz Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República espera que em 2021 a cimeira de tecnologia retome ao formato habitual.

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Marcelo Rebelo de Sousa espera que a Web Summit retome formato habitual em 2021 LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O Presidente da República defendeu esta sexta-feira que a pandemia demonstrou que “nenhum país e nenhuma superpotência” consegue, por si só, enfrentar um problema global. As declarações surgiram no encerramento da Web Summit, evento onde espera estar no próximo ano já presencialmente.

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O Presidente da República defendeu esta sexta-feira que a pandemia demonstrou que “nenhum país e nenhuma superpotência” consegue, por si só, enfrentar um problema global. As declarações surgiram no encerramento da Web Summit, evento onde espera estar no próximo ano já presencialmente.

Numa mensagem pré-gravada que enviou à Web Summit para o encerramento desta cimeira que decorreu este ano em formato exclusivamente digital, o Presidente da República notou que o mundo parece estar a voltar ao"multilateralismo”, algo que define como “razoável.”

“A pandemia mostrou que nenhum país e nenhuma superpotência consegue enfrentar sozinha com uma questão desta natureza. É impossível. Temos de agir em conjunto, com as organizações internacionais”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Considerando que a Web Summit “não trata apenas de tecnologia e transição digital” e que diz respeito “ao futuro da Humanidade”, Marcelo Rebelo de Sousa disse que no próximo ano estará presente no evento que espera que decorra já no formato habitual, presencialmente, voltando a reunir “em carne e osso” todos os que querem “aprender, ouvir” e os que vão “apenas pela diversão”.

“No próximo ano estaremos aqui, eu estarei aqui a falar de alterações climáticas, da revolução digital, da solidariedade, do comércio livre para um mundo melhor, e isso são boas notícias, boas notícias”, disse o chefe de Estado.

O Presidente da República recordou que há “dois ou três anos” falou, naquela cimeira, “das alterações climáticas”, numa altura em que “havia quem dissesse que isso não era uma questão”.

“E agora, quando os EUA voltam ao Acordo de Paris, sentimos que tínhamos razão, não estávamos errados, estávamos certos”, rematou.