Queres uma noite mais inclusiva? O Sexism Free Night tem um inquérito para ajudar
O projecto europeu vai investigar as intersecções entre sexismo e violência sexual, ambientes de lazer nocturno e uso de drogas. O ponto de partida é um questionário online para quem tem saudades de sair à noite, mas gostava que o lazer nocturno voltasse mais igualitário.
O sector dos bares e discotecas está suspenso desde Março, mas “as pessoas continuam a encontrar-se, a socializar e a consumir álcool e outras substâncias em grupo”. É a pensar também nestas “dinâmicas de lazer mais informais, privadas e de pequena escala” que o projecto europeu Sexism Free Night lançou o mais recente inquérito online.
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O sector dos bares e discotecas está suspenso desde Março, mas “as pessoas continuam a encontrar-se, a socializar e a consumir álcool e outras substâncias em grupo”. É a pensar também nestas “dinâmicas de lazer mais informais, privadas e de pequena escala” que o projecto europeu Sexism Free Night lançou o mais recente inquérito online.
As respostas anónimas e confidenciais ajudarão a “investigar as intersecções entre sexismo e violência sexual, ambientes de lazer nocturno e consumo de álcool e outras substâncias psicoactivas”, explicam Cristiana Vale Pires e Maria Carmo Carvalho, investigadoras do projecto coordenado pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa e financiado no âmbito do programa Rights, Equality and Citizenship da União Europeia.
O objectivo da investigação é dar “visibilidade a este risco específico de género que parece afectar de forma desproporcional as mulheres e pessoas LGBTQI+ que saem à noite” e “contribuir para uma vida nocturna inclusiva, segura e variada para todos”, acrescentam.
Os resultados do questionário lançado a nível europeu e traduzido para inglês, espanhol, francês, alemão, esloveno, língua letã e língua sérvia serão o ponto de partida para formações e campanhas a nível europeu, “que visam promover a consciência para estas problemáticas entre pessoas que saem à noite, artistas e profissionais do ócio nocturno”.
O inquérito online demora cerca de 25 a 30 minutos a ser preenchido, calculam as investigadoras, e inclui referências a experiências de violência sexual.