A pandemia levou-lhes a independência que tanto lutaram para conquistar
Isabel não pode ver a amiga Filipa, Pedro não consegue ir para o estágio na Fnac, Catarina não pode dar abraços. A pandemia tirou a estes jovens adultos com deficiência um pouco da autonomia que tinham, mas eles estão a fazer tudo para a debelar “um dia de cada vez”. Esta quinta-feira, celebra-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
Pedro já conquistou muito. Passou a apanhar o autocarro na Reboleira em direcção ao centro comercial de Alfragide. Trabalhava como estagiário ocupacional na secção de videojogos da Fnac, entre as 9h30 e as 12h30. Depois ia almoçar à Fundação AFID Diferença, onde é utente há onze anos. Por lá ficava durante a tarde e, no regresso a casa, apanhava outra vez o autocarro. De repente, o bicho microscópico chegou para encerrar as pessoas em casa e derrubar rotinas à sua passagem. E a independência e a autonomia, que demoram anos a conquistar, também tiveram de se recolher.
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Pedro já conquistou muito. Passou a apanhar o autocarro na Reboleira em direcção ao centro comercial de Alfragide. Trabalhava como estagiário ocupacional na secção de videojogos da Fnac, entre as 9h30 e as 12h30. Depois ia almoçar à Fundação AFID Diferença, onde é utente há onze anos. Por lá ficava durante a tarde e, no regresso a casa, apanhava outra vez o autocarro. De repente, o bicho microscópico chegou para encerrar as pessoas em casa e derrubar rotinas à sua passagem. E a independência e a autonomia, que demoram anos a conquistar, também tiveram de se recolher.