Sp. Braga letal em Atenas rumo aos 16 “avos” da Liga Europa

Dois golos a abrir e um a fechar a primeira parte e um “míssil” de Galeno, perto do final, garantiram uma vitória inquestionável da equipa portuguesa (2-4) frente ao AEK, na Grécia.

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Galeno esteve impecável nas assistências e ainda a defender, opondo-se a Albanis Reuters/ALKIS KONSTANTINIDIS

O Sp. Braga conquistou, esta quinta-feira, na Grécia, o apuramento para os 16 avos-de-final da Liga Europa, impondo-se aos gregos do AEK, no Olímpico de Atenas, por 2-4, com golos de Tormena, Esgaio, Ricardo Horta e Galeno, somando agora 10 pontos em cinco jogos no grupo G, a par do Leicester, derrotado pelo Zorya (1-0) na Ucrânia.

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O Sp. Braga conquistou, esta quinta-feira, na Grécia, o apuramento para os 16 avos-de-final da Liga Europa, impondo-se aos gregos do AEK, no Olímpico de Atenas, por 2-4, com golos de Tormena, Esgaio, Ricardo Horta e Galeno, somando agora 10 pontos em cinco jogos no grupo G, a par do Leicester, derrotado pelo Zorya (1-0) na Ucrânia.

No centésimo jogo nas provas europeias, o Sp. Braga colocou-se rapidamente em vantagem, atingindo os 9 minutos iniciais a vencer por 0-2, com golos dos defesas Tormena (7') e Esgaio (9').

O central marcou na sequência de um canto, beneficiando de um desvio de cabeça de Paulinho para bater Tsintotas. Esgaio ampliou numa emenda na pequena área, após assistência de Galeno, que ganhou a linha de fundo e cruzou para o segundo dos minhotos, reservando para o final uma pequena obra-prima.

Letal, o Sp. Braga construía uma vantagem confortável para assegurar a vitória e o consequente apuramento para os 16 “avos” da competição, garantindo mais um milhão para as contas da Europa, que ascendem a 8,11 milhões.

Mas, primeiro ainda teve que experimentar a reacção dos gregos, penalizados pela ineficácia dos avançados. Depois de duas ocasiões flagrantes do AEK, o português Nélson Oliveira reduziu (31') num erro tremendo da defesa bracarense, com Bruno Viana e Matheus a hesitarem num atraso de bola mal calculado de Tormena, dádiva que o avançado “ateniense" aproveitou. Antes, porém, o mesmo Nélson Oliveira (18') tinha falhado um golo cantado, rematando de sola para fora, com a baliza escancarada.

O AEK disporia ainda de uma segunda oportunidade, por Livaja (21'), num cabeceamento a que Matheus se opôs com defesa de recurso.

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Apesar da entrada retumbante, o Sp. Braga perdia a iniciativa e acabava por ser obrigado a sofrer... até ​Galeno arrancar pela segunda vez pela esquerda para oferecer o golo com que Ricardo Horta (45') fechava a primeira parte e igualava a marca de Paulinho como melhores marcadores do Sp. Braga nas competições europeias, com 12 golos.

O AEK entrou determinado para uma segunda parte de maior contenção e gestão dos bracarenses, que se limitaram a controlar as intenções da formação grega. Apesar das alterações introduzidas por Massimo Carrera, o AEK nunca chegou a constituir uma real ameaça às ambições da equipa portuguesa, que antes de regressar a casa com o sentimento de dever amplamente cumprido vincou bem a superioridade com um fantástico golo de Galeno (83'), depois de Tsintotas ter negado o 13.º golo a Ricardo Horta, que voltaria a ver Tsintotas negar-lhe o 1-5, antes de o AEK fixar o resultado com um golo de Vasilantonopoulos (89').