Rita Jerónimo da Silva é a nova subdirectora-geral do Património Cultural
Técnica passa directamente de assessora da ministra da Cultura para a subdirecção do maior dos organismos sob a tutela de Graça Fonseca.
A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) já encontrou substituta para Fátima Marques Pereira, cuja saída foi anunciada no início de Outubro. Rita Jerónimo da Silva é a nova subdirectora-geral do Património e, para ocupar as suas novas funções, só terá de mudar de gabinete no Palácio da Ajuda, onde têm sede a DGPC e o Ministério da Cultura.
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A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) já encontrou substituta para Fátima Marques Pereira, cuja saída foi anunciada no início de Outubro. Rita Jerónimo da Silva é a nova subdirectora-geral do Património e, para ocupar as suas novas funções, só terá de mudar de gabinete no Palácio da Ajuda, onde têm sede a DGPC e o Ministério da Cultura.
Formada em Antropologia e com uma especialização em Práticas e Políticas da Cultura, Rita Jerónimo da Silva, 49 anos, sai do gabinete de Graça Fonseca, para onde entrou em Novembro de 2018, directamente para a subdirecção do maior dos organismos tutelados pela ministra da Cultura.
O PÚBLICO soube da sua nomeação, cujo despacho ainda aguarda publicação em Diário da República, através de uma comunicação interna desta quinta-feira em que o director-geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, dá a conhecer também o nome dos novos responsáveis para o departamento de apoio à gestão de museus, monumentos e palácios e para as divisões de recursos humanos, comunicação e execução de obras/fiscalização.
Em entrevista ao PÚBLICO no final de Novembro, Bernardo Alabaça dissera já que “muito possivelmente” em Dezembro seria encontrado um substituto para Fátima Marques Pereira.
Com esta nomeação, a chefia da DGPC troca uma técnica formada em História e com experiência na gestão de projectos ligados à arte contemporânea por outra que vem da Antropologia e tem dedicado boa parte da sua investigação ao património cultural imaterial.
Se ficar com os “pelouros” que pertenciam a Fátima Marques Pereira, que esteve apenas oito meses no cargo, a nova subdirectora-geral ficará encarregue da arte contemporânea, das políticas museológicas e da gestão de colecções, áreas que têm alguns dossiers complicados, como o que envolve os acervos que, depois das falências na banca, passaram ou estão em vias de passar para a esfera do Estado.