- Esta entrevista foi originalmente publicada a 23 de Maio de 2003
Há muito que Eduardo Lourenço, em torno da literatura e da poesia, nos habituou a pensar Portugal. A aventura começou em 1949 com Heterodoxia. O heterodoxo queria abrir uma fenda em duas “ortodoxias circulantes": o salazarismo e o estalinismo. Marcou o seu terreno e, para muitos, é uma voz única na paisagem da contemporaneidade portuguesa.