Conheça a taxa de incidência da covid-19 no seu concelho (há 50 com risco extremamente elevado)
Os dados referem-se ao período de 14 dias entre 12 e 25 de Novembro, o que significa que há mais três concelhos neste nível de risco em relação à avaliação anterior (entre 6 e 19 de Novembro). Freixo de Espada à Cinta é o concelho com maior taxa de incidência: regista 3153 casos de infecção por 100 mil habitantes.
Entre os dias 12 e 25 de Novembro, 50 concelhos do país registaram mais de 960 casos de infecção pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes, o nível considerado de “risco extremamente elevado”. De acordo com o boletim desta segunda-feira da Direcção-Geral da Saúde (DGS), são mais três relativamente à última avaliação que tinha sido feita (e que dava conta da incidência da covid-19 entre 6 e 19 de Novembro nos 308 municípios do país).
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Entre os dias 12 e 25 de Novembro, 50 concelhos do país registaram mais de 960 casos de infecção pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes, o nível considerado de “risco extremamente elevado”. De acordo com o boletim desta segunda-feira da Direcção-Geral da Saúde (DGS), são mais três relativamente à última avaliação que tinha sido feita (e que dava conta da incidência da covid-19 entre 6 e 19 de Novembro nos 308 municípios do país).
Da lista de “risco extremamente elevado” saíram Figueira de Castelo Rodrigo, que tinha uma incidência cumulativa a 14 dias de 1468 casos por 100 mil habitantes, valor que diminuiu para 806; Caminha, que passou de 1102 infecções para 812; Matosinhos, com uma diminuição de 1064 para 948; Arouca, que desceu de 1038 para 946; e Celorico de Basto, que registou um decréscimo de 961 para 882 casos.
Oito concelhos entraram no grupo dos que registam mais de 960 casos por 100 mil habitantes: Gavião, que subiu de 398 casos para 1440 (o que representa o maior aumento de incidência por 100 mil habitantes do país); Mondim de Basto, com uma subida de 691 infecções para 1540; Esposende, de 813 para 995; Cabeceiras de Basto, de 845 para 1133; Chaves (846 para 1182); Armamar (849 para 1352); Vila Verde (878 para 1017); e Miranda do Corvo (944 para 1291).
O concelho com maior taxa de incidência entre 12 e 25 de Novembro foi Freixo de Espada à Cinta, com 3153 casos de infecção por 100 mil habitantes. Na actualização anterior, correspondente ao período de 6 a 19 de Novembro, era Lousada que liderava a lista, com 2791 casos, surgindo agora no segundo lugar, com 2415. Em terceiro lugar está o concelho de Guimarães (2293).
Fafe (2151 casos), Vila Nova de Famalicão (2107), Paços de Ferreira (1985), Póvoa de Varzim (1962), Trofa (1960), Felgueiras (1941) e Vizela (1937) completam a lista dos dez concelhos com mais infecções por 100 mil habitantes.
No segundo patamar de risco definido pelo Governo (concelhos que têm uma incidência entre 480 e 959 casos por 100 mil habitantes, a 14 dias, ou seja, onde o risco é “muito elevado”) estão agora 85 municípios. São mais seis do que na avaliação feita no período de 6 a 19 de Novembro. Murtosa (953), Matosinhos (948) e Arouca (946) são os três que apresentam os números mais elevados neste grupo.
Por outro lado, Marvão (distrito de Portalegre), Sardoal (distrito de Santarém) e Alandroal (Évora) são, entre os que entraram no patamar de “risco muito elevado”, aqueles que viram a incidência aumentar mais. Números: Marvão passou de 133 casos por 100 mil habitantes para 699; Sardoal de 401 para 829 e Alandroal de 200 para 541 casos por 100 mil habitantes.
No terceiro patamar (entre 240 casos a 479 por 100 mil habitantes, “risco elevado”) estão 83 concelhos. Em comparação com a última lista que se conhecia são menos quatro. Penalva do Castelo, Barreiro e Nazaré têm as maiores incidências: 478, 474 e 473 por 100 mil habitantes, respectivamente. Dos que ingressaram no grupo, Mourão é aquele que viu a situação piorar mais: passou de 41 casos por 100 mil habitantes para 327 por 100 mil.
Por fim, há 90 concelhos com “risco moderado” (menos de 240 casos por 100 mil habitantes, sempre valores acumulados a 14 dias). São menos cinco do que na avaliação anterior. Bombarral, com 239 casos por 100 mil habitantes, Tábua e Batalha, ambos com 238, são neste grupo os que apresentam uma incidência mais elevada, à beira de subir de patamar de risco.
Os números mostram ainda que, mesmo mantendo-se em risco “extremamente elevado” ou “muito elevado”, alguns concelhos estão a conseguir melhorar. Manteigas, por exemplo, passou de 2029 casos por 100 mil habitantes para 1363, Figueira de Castelo Rodrigo passou de 1468 para 806 e Celorico da Beira de 1891 para 1241 casos por 100 mil habitantes.
Outro dado: na última avaliação da DGS havia nove concelhos com mais de 2000 casos por 100 mil habitantes, a 14 dias. Actualmente são cinco.
Lisboa mantém-se no segundo patamar de risco (“muito elevado”) com 644 casos por 100 mil habitantes (mais 19 do que na avaliação anterior). O Porto passou de 1095 para 1019 (uma redução de 76), mantendo-se no grupo de “risco extremamente elevado”. com Andreia Sanches