Área de Lisboa foi a que mais sofreu com queda do turismo em Outubro

Outubro teve uma queda de 63% no número de dormidas de turistas, principalmente por causa da ausência de estrangeiros, com Lisboa a cair 76% em termos homólogos. Nesse mês, 29,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico do país estiveram fechados ou vazios.

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AML registou 410 mil dormidas de visitantes em Outubro, menos 76,3% do que há um ano Nuno Ferreira Santos

A área metropolitana de Lisboa (AML) foi a região turística que mais se ressentiu dos efeitos da pandemia de covid-19 ao registar 410 mil dormidas de visitantes em Outubro, uma diminuição de 76,3% face a idêntico período do ano passado - muito por conta da ausência de estrangeiros. Em termos nacionais, a queda foi de 63%, com 2,35 milhões de dormidas.

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A área metropolitana de Lisboa (AML) foi a região turística que mais se ressentiu dos efeitos da pandemia de covid-19 ao registar 410 mil dormidas de visitantes em Outubro, uma diminuição de 76,3% face a idêntico período do ano passado - muito por conta da ausência de estrangeiros. Em termos nacionais, a queda foi de 63%, com 2,35 milhões de dormidas.

Deste número, 1,2 milhões foram dormidas de residentes, o que equivale a -21%, e outros 1,15 milhões foram não residentes, o que representa uma queda de -76,2%. Nesse mês, de acordo com a estimativa rápida publicada esta segunda-feira de manhã pelo INE, 29,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico do país estiveram fechados ou vazios.

Ao todo, o sector do alojamento turístico deverá ter registado um milhão de hóspedes (-59,3%), dos quais 647 mil eram residentes nacionais. Entre mercados emissores, a maior queda foi a dos EUA, com uma variação de -95,8% nas dormidas, uma vez que os voos interatlânticos ainda estão por normalizar. Do lado oposto, estão os Países Baixos, com -44,5%, e a Espanha, com -49,7%.

O Alentejo voltou a ser a região que demonstrou a menor descida de dormidas, com -29,8% em termos homólogos. Segue-se o centro com -47,9%, o Norte com -59%, a Madeira com -59,2%, os Açores com 61,6% e o Algarve com -63,7%. Neste último caso, o Algarve até registou uma subida de 4% nas dormidas de residentes, algo que o INE relaciona com “a realização de um evento desportivo na região”. Em Outubro, houve o regresso do Grande Prémio de Fórmula 1 a Portugal, que se realizou no dia 25 desse mês no Autódromo Internacional do Algarve.