A dúplice fúria com o PCP, que faz tudo para a merecer

O erro político é grave para um partido que tem uma relação especial com um determinado tipo de eleitorado, em que o PCP exerce uma função tribunícia.

A única verdadeira fúria na vida política portuguesa destes dias é com o congresso do PCP. De novo se repete a diferença de critérios que já existiu no 1.º de Maio e na Festa do Avante!, que mostra uma raiva dúplice com o argumento das condições sanitárias violadas, ou com o “privilégio” dos políticos, que não tem havido nem com a Igreja (nem tinha de haver, porque a Igreja é em geral prudente, com excepção de alguns padres), nem com manifestações partidárias ou protopartidárias, desde manifestações anti-racistas até manifestações pela “verdade”, ou seja, contra a ciência, pela defesa dos trabalhadores da cultura e outras, em que poderia, em alguns casos, haver mais razões para preocupação, ou para reuniões do tipo das do PCP, como a convenção do Chega em Évora. Na verdade, o problema é outro.

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A única verdadeira fúria na vida política portuguesa destes dias é com o congresso do PCP. De novo se repete a diferença de critérios que já existiu no 1.º de Maio e na Festa do Avante!, que mostra uma raiva dúplice com o argumento das condições sanitárias violadas, ou com o “privilégio” dos políticos, que não tem havido nem com a Igreja (nem tinha de haver, porque a Igreja é em geral prudente, com excepção de alguns padres), nem com manifestações partidárias ou protopartidárias, desde manifestações anti-racistas até manifestações pela “verdade”, ou seja, contra a ciência, pela defesa dos trabalhadores da cultura e outras, em que poderia, em alguns casos, haver mais razões para preocupação, ou para reuniões do tipo das do PCP, como a convenção do Chega em Évora. Na verdade, o problema é outro.