A ambição da Passarella mostra-se com um tinto de 2009

A Casa da Passarella quer recuperar o prestígio perdido e colocar-se no grupo da frente do vinho nacional. O Vindima de 2009, uma pequena produção com um preço perto dos 200 euros, é o testemunho dessa ambição. Um tinto notável que chancela um percurso exemplar.

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O que precisa uma marca recuperada há menos de 15 anos para lançar num vinho tinto que custa quase 200 euros? Ambição, sem dúvida. Ousadia, certamente. Uma leve dose de loucura, claro está. No caso da Casa da Passarella há estas três condições à partida, mas há uma outra que ajuda a compreender o preço com que o novo topo de gama vai chegar ao mercado: confiança. Paulo Nunes, o enólogo que está na origem do processo que levou a Casa da Passarella a inscrever-se na exigente lista dos grandes criadores de tintos e brancos de Portugal, sabe de vinho, sabe de vinha e tem aquele rasgo de inconformismo que o leva a acreditar em projectos extravagantes, seja a linha de criações esquisitas e deliciosas da marca O Fugitivo, seja um tinto que espera mais de uma década até ver a luz do mercado.

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O que precisa uma marca recuperada há menos de 15 anos para lançar num vinho tinto que custa quase 200 euros? Ambição, sem dúvida. Ousadia, certamente. Uma leve dose de loucura, claro está. No caso da Casa da Passarella há estas três condições à partida, mas há uma outra que ajuda a compreender o preço com que o novo topo de gama vai chegar ao mercado: confiança. Paulo Nunes, o enólogo que está na origem do processo que levou a Casa da Passarella a inscrever-se na exigente lista dos grandes criadores de tintos e brancos de Portugal, sabe de vinho, sabe de vinha e tem aquele rasgo de inconformismo que o leva a acreditar em projectos extravagantes, seja a linha de criações esquisitas e deliciosas da marca O Fugitivo, seja um tinto que espera mais de uma década até ver a luz do mercado.