Não deixam jogar Ildefons Lima, o símbolo de Andorra

Começou a jogar em 1997 e estaria próximo de um feito raro no futebol mundial, o de actuar em quatro décadas diferentes, mas a federação deu ordens para não ser convocado para a selecção do Principado por ter uma opinião diferente.

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Ildefons Lima durante um jogo entre Andorra e Israel em 2014 REUTERS/Albert Gea

Imaginem que Cristiano Ronaldo deixava de jogar na selecção portuguesa porque não concordava com a federação num determinado assunto? Ou que Sergio Ramos, de repente, deixava de ser opção para a “roja” por um motivo semelhante? É este o exercício que nos propõe Ildefons Lima, um homem que é para o futebol de Andorra o que Ronaldo e Ramos são para as suas selecções. Quase a chegar aos 41 anos e internacional desde os 17, Ildefons deixou de jogar na selecção em que é o mais internacional (128 jogos) e o melhor marcador (11 golos), não por vontade própria, mas porque discordou da sua federação quanto aos protocolos sanitários de combate à covid-19. Sem insultos, sem críticas. Tinha uma opinião diferente e foi saneado.

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