A Baixa de Lisboa não é o que foi, mas ainda se pode salvar

Recentemente galardoado por 40 anos de trabalho na preservação de património, Vítor Cóias alerta para uma reabilitação urbana que deixa Lisboa mais vulnerável a um grande sismo.

Foto
Rui Gaudêncio

Reerguer Lisboa depois de um terramoto tão devastador como o de 1755 impunha que a construção da nova Baixa fosse resistente até aos abalos mais fortes, para que a trágica história não se repetisse. Assim nasceu a chamada gaiola pombalina, uma inovadora estrutura em madeira que ainda hoje é estudada internacionalmente.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Reerguer Lisboa depois de um terramoto tão devastador como o de 1755 impunha que a construção da nova Baixa fosse resistente até aos abalos mais fortes, para que a trágica história não se repetisse. Assim nasceu a chamada gaiola pombalina, uma inovadora estrutura em madeira que ainda hoje é estudada internacionalmente.