China investe forte na vizinhança para se antecipar à reorientação diplomática de Biden

Depois da assinatura do maior acordo comercial do mundo entre países da região Ásia-Pacífico, Pequim põe o Sudeste Asiático entre as suas prioridades diplomáticas. Ideia é reduzir espaço de manobra à abordagem multilateralista dos EUA pós-Trump.

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Xi discursa na World Internet Conference em Wuzhen, reforçando a aposta interna no digital, que também quer replicar com a ASEAN ALY SONG/ Reuters

A China já começou a mover as suas peças para responder à reorientação estratégica da política externa norte-americana a partir do dia 20 de Janeiro – quando Joe Biden substituir Donald Trump na Casa Branca. Depois de ouvir o Presidente eleito dos Estados Unidos garantir que a “América vai voltar a sentar-se à cabeceira da mesa” na arena mundial e reforçar as suas alianças na região Ásia-Pacífico, abandonando a doutrina isolacionista America First, o Presidente Xi Jinping tem somado iniciativas e feito promessas ambiciosas na sua vizinhança mais próxima.

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A China já começou a mover as suas peças para responder à reorientação estratégica da política externa norte-americana a partir do dia 20 de Janeiro – quando Joe Biden substituir Donald Trump na Casa Branca. Depois de ouvir o Presidente eleito dos Estados Unidos garantir que a “América vai voltar a sentar-se à cabeceira da mesa” na arena mundial e reforçar as suas alianças na região Ásia-Pacífico, abandonando a doutrina isolacionista America First, o Presidente Xi Jinping tem somado iniciativas e feito promessas ambiciosas na sua vizinhança mais próxima.