Cláudio Martins, o consultor de vinhos que quer tornar o vinho português mais caro

É embaixador do vinho tranquilo mais caro do mundo e tem o seu dedo naquele que será um vinho português de “mil e tal euros”. Nasceu na serra da Estrela, foi para Londres aos 19 anos “lavar copos” e tornou-se wine advisor de milionários. A sua missão, diz, é levar os vinhos portugueses para “outro patamar”.

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Cláudio Martins Nelson Garrido

Não é politicamente correcto dizê-lo, mas aos 13 anos, mais coisa menos coisa, Cláudio Martins teve um excesso vínico, digamos. “Estava com uns amigos e depois do almoço fomos para a adega do pai de um amigo meu”, conta no bar do Vila Foz Hotel, no Porto. O pai do amigo fazia vinhos “e aquilo foi depois da vindima”: “O vinho estava nas pipas e nós bebemos da torneira, estava doce ainda, em fermentação.” Não correu bem e, durante anos, Cláudio não conseguiu sequer cheirar vinho. Agora é o embaixador do vinho mais caro do mundo, o bordalês Liber Pater (cada garrafa vale 30 mil euros) e uma espécie de eminência parda por detrás das garrafeiras de alguns dos milionários do mundo.

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Não é politicamente correcto dizê-lo, mas aos 13 anos, mais coisa menos coisa, Cláudio Martins teve um excesso vínico, digamos. “Estava com uns amigos e depois do almoço fomos para a adega do pai de um amigo meu”, conta no bar do Vila Foz Hotel, no Porto. O pai do amigo fazia vinhos “e aquilo foi depois da vindima”: “O vinho estava nas pipas e nós bebemos da torneira, estava doce ainda, em fermentação.” Não correu bem e, durante anos, Cláudio não conseguiu sequer cheirar vinho. Agora é o embaixador do vinho mais caro do mundo, o bordalês Liber Pater (cada garrafa vale 30 mil euros) e uma espécie de eminência parda por detrás das garrafeiras de alguns dos milionários do mundo.