Dá ideia que a administração das Caves São Domingos, a enóloga Susana Pinho e o técnico de viticultura César Almeida decidiram que a estratégia correcta para despertar o interesse dos clientes fiéis e daqueles que andam cansados do duopólio Douro/Alentejo é provocar. Senão, vejamos. Em Maio deste ano, apresentaram o tinto São Domingos Garrafeira 2011 que, provado às cegas, toda a gente diria ter Baga porque cheirava e sabia a Bairrada por todos os lados. Veredicto, era feito de Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Merlot. Foi o terroir a falar mais alto. No dia 18 deste mês, a mesma equipa deu a provar um Lopo de Freitas Baga Clássico 2016 que, se fosse provado às cegas, poderia ser quase tudo menos Baga. Mas, atenção, num e noutro caso, estamos perante vinhos de grande categoria (em Portugal e em qualquer parte do mundo), esculpidos ao detalhe e com tempo. No caso do novo Baga, trata-se de um vinho sonhado há dez anos.
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Dá ideia que a administração das Caves São Domingos, a enóloga Susana Pinho e o técnico de viticultura César Almeida decidiram que a estratégia correcta para despertar o interesse dos clientes fiéis e daqueles que andam cansados do duopólio Douro/Alentejo é provocar. Senão, vejamos. Em Maio deste ano, apresentaram o tinto São Domingos Garrafeira 2011 que, provado às cegas, toda a gente diria ter Baga porque cheirava e sabia a Bairrada por todos os lados. Veredicto, era feito de Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Merlot. Foi o terroir a falar mais alto. No dia 18 deste mês, a mesma equipa deu a provar um Lopo de Freitas Baga Clássico 2016 que, se fosse provado às cegas, poderia ser quase tudo menos Baga. Mas, atenção, num e noutro caso, estamos perante vinhos de grande categoria (em Portugal e em qualquer parte do mundo), esculpidos ao detalhe e com tempo. No caso do novo Baga, trata-se de um vinho sonhado há dez anos.