Cecília Henriques e Raimundo Cosme, fundadores da Plataforma 285, acreditam que a cada criador cabe a reinvenção permanente do mesmo espectáculo enquanto dura a sua vida artística. No seu caso, desde a estreia de Esa Cosa Llamada Amor (2011), a obsessão crescente dos projectos da companhia tem-nos encaminhado cada vez mais para uma ideia colhida do livro No Castelo do Barba Azul do crítico literário George Steiner e parafraseada por Raimundo: “A partir do momento em que a Humanidade matou Deus, criou-se um vazio gigante e essa é uma suas das maiores tragédias.” Uma vez alinhados com esta ideia, deram por si a criar espectáculos sempre implicados numa salvação preenchida por todo o tipo de substitutos para a ideia de Deus. Agora, que estreiam EmpowerBank como parte da programação que o TBA (Teatro do Bairro Alto) deslocou para a discoteca Lux, em Lisboa, e do festival Temps d’Images, Cecília resume o mergulho nesta nova peça através da constatação de que “matámos Deus, mas temos o mindfulness e o reiki”.
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Cecília Henriques e Raimundo Cosme, fundadores da Plataforma 285, acreditam que a cada criador cabe a reinvenção permanente do mesmo espectáculo enquanto dura a sua vida artística. No seu caso, desde a estreia de Esa Cosa Llamada Amor (2011), a obsessão crescente dos projectos da companhia tem-nos encaminhado cada vez mais para uma ideia colhida do livro No Castelo do Barba Azul do crítico literário George Steiner e parafraseada por Raimundo: “A partir do momento em que a Humanidade matou Deus, criou-se um vazio gigante e essa é uma suas das maiores tragédias.” Uma vez alinhados com esta ideia, deram por si a criar espectáculos sempre implicados numa salvação preenchida por todo o tipo de substitutos para a ideia de Deus. Agora, que estreiam EmpowerBank como parte da programação que o TBA (Teatro do Bairro Alto) deslocou para a discoteca Lux, em Lisboa, e do festival Temps d’Images, Cecília resume o mergulho nesta nova peça através da constatação de que “matámos Deus, mas temos o mindfulness e o reiki”.