O “maior presépio de Portugal” está no Algarve: são mais de 5600 figuras
Vila Real de Santo António mostra o Presépio Gigante de Natal a partir de 28 de Novembro. “Mesmo em ano de pandemia, não quisemos deixar de dar vida a esta tradição”.
Foram 40 dias de produção. Umas 2500 horas de trabalho, explica a autarquia de Vila Real de Santo António. O resultado é a mostra do “maior presépio do país”, que está de regresso a partir de sábado e fica até 6 de Janeiro, incluindo mais de 80 peças animadas e motorizadas, quatro lagos e iluminação cénica.
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Foram 40 dias de produção. Umas 2500 horas de trabalho, explica a autarquia de Vila Real de Santo António. O resultado é a mostra do “maior presépio do país”, que está de regresso a partir de sábado e fica até 6 de Janeiro, incluindo mais de 80 peças animadas e motorizadas, quatro lagos e iluminação cénica.
E “volta a bater mais um recorde, ao ultrapassar a fasquia das 5600 figuras”, indica a autarquia, nesta que é a 18.ª edição da iniciativa, que é assinada por Augusto Rosa e Teresa Marques, dois funcionários autárquicos, com a colaboração de Joaquim Soares e António Bartolomeu. “Mesmo em ano de pandemia, não quisemos deixar de dar vida a esta tradição”, refere Conceição Cabrita, presidente da câmara municipal.
Os preparativos começaram “há vários meses, mesmo perante a incerteza da pandemia da covid-19”, sublinha-se. Mas, agora, está tudo pronto e não faltam nem figuras nem números para dar substância ao presépio: “incorpora mais de 20 toneladas de areia, quatro toneladas de pó de pedra, 3000 quilos de cortiça e centenas de adereços”.
São 230 metros quadrados, “toda a área expositiva” do Centro Cultural António Aleixo, sendo que muitas figuras foram feitas “de raiz pelos seus autores" e outras que podem atingir as várias centenas de euros.
O presépio engloba ainda a reconstituição de episódios associados à quadra e evocações da cidade e zona, incluindo a “Praça Marquês de Pombal, as antigas cabanas da praia de Monte Gordo, as salinas, as tradicionais noras algarvias, assim como outros monumentos locais”.
A instalação apresenta-se também com uma “vertente ecológica": “a maior parte dos materiais são naturais ou foram reaproveitados, com destaque para a cortiça e musgo” e “foram implementados, em muitas das peças, sistemas de iluminação led”, sublinha a autarquia.
Em ano de pandemia, cuidados redobrados, cumprindo as directivas da DGS: “pontos de entrada e de saída diferenciados”, “lotação máxima para assegurar a distância mínima de 2 metros entre visitantes”, uso de máscara e desinfecção de mãos obrigatórios