Maradona dará nome ao San Paolo, estádio do Nápoles

“Acho que é justo nomear o estádio San Paolo com o seu nome, para tê-lo ainda connosco como uma testemunha do caminho sublime que este clube empreendeu”, afirmou o presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis.

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Tributo popular a Maradona em frente ao San Paolo LUSA/CIRO FUSCO

O presidente da câmara de Nápoles, Luigi de Magistris, iniciou nesta quinta-feira o processo formal para rebaptizar o estádio San Paolo, que foi “casa” de Diego Maradona, com o nome do ex-futebolista argentino, que morreu quarta-feira, aos 60 anos.

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O presidente da câmara de Nápoles, Luigi de Magistris, iniciou nesta quinta-feira o processo formal para rebaptizar o estádio San Paolo, que foi “casa” de Diego Maradona, com o nome do ex-futebolista argentino, que morreu quarta-feira, aos 60 anos.

“Já estamos a preparar tudo e a dar os primeiros passos no sentido de dedicar o estádio de Nápoles a Maradona. O processo será rápido, porque quando existe um desejo forte não há nada que nos detenha”, disse Luigi de Magistris.

Construído após a Segunda Guerra Mundial, o estádio de Nápoles recebeu o nome de San Paolo de acordo com a lenda de que o apóstolo aportou na área circundante de Fuorigrotta, na parte ocidental da cidade, quando chegou à actual Itália.

O estádio San Paolo foi a “casa” de Maradona entre 1984 e 1991, tendo sido nesse período que o argentino ajudou o Nápoles a conquistar os seus dois únicos títulos da Série A, em 1987 e 1990.

“Acho que é justo nomear o estádio San Paolo com o seu nome, para tê-lo ainda connosco como uma testemunha do caminho sublime que este clube empreendeu”, afirmou o presidente do Nápoles, Aurelio De Laurentiis.

Diego Armando Maradona, conhecido como El Pibe e considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu na quarta-feira, aos 60 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.

A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.

O presidente argentino, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.