Abstenção do PCP que salva OE2021 inclui promessas no salário mínimo e lei laboral

Com a abstenção dos deputados do PCP e do PEV a aprovação do Orçamento não fica garantida. Mas com mais três abstenções do PAN, os 108 votos a favor do PS bastarão para que o país não fique a duodécimos.

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Com a abstenção do PCP e o voto favorável do PS, o OE já tem aprovação quase garantida LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Foi até ao fim: o anúncio da abstenção do PCP na votação final global do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) feita à hora do jantar, quando no plenário já só faltava votar as matérias que os comunistas tinham considerado as linhas vermelhas para o viabilizar, mostra que dentro de um ano o processo poderá ser ainda mais difícil. Porque este voto é também de confiança do PCP no que o Governo prometeu fazer além do orçamento – aumentar o salário mínimo além do que já prometeu e revogar as normas gravosas da lei laboral.

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Foi até ao fim: o anúncio da abstenção do PCP na votação final global do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) feita à hora do jantar, quando no plenário já só faltava votar as matérias que os comunistas tinham considerado as linhas vermelhas para o viabilizar, mostra que dentro de um ano o processo poderá ser ainda mais difícil. Porque este voto é também de confiança do PCP no que o Governo prometeu fazer além do orçamento – aumentar o salário mínimo além do que já prometeu e revogar as normas gravosas da lei laboral.