Na passada sexta-feira, Rui Tavares dividiu a direita portuguesa em duas: a direita anticolaboracionista, ou seja, aquela que resiste heroicamente ao avanço do Chega; e a direita colaboracionista, aquela que está tristemente disponível a aliar-se ao Chega para remover os socialistas do poder. À primeira das direitas, Rui Tavares aconselha a formar um novo partido e a fragmentar ainda mais o espectro partidário (uma excelente ideia, como o próprio já comprovou). À segunda das direitas, ele oferece mais um artigo (é o segundo) em que estabelece um paralelismo entre o Portugal de 2020 e a França de 1940, em nova variação do clássico reductio ad hitlerum.
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Na passada sexta-feira, Rui Tavares dividiu a direita portuguesa em duas: a direita anticolaboracionista, ou seja, aquela que resiste heroicamente ao avanço do Chega; e a direita colaboracionista, aquela que está tristemente disponível a aliar-se ao Chega para remover os socialistas do poder. À primeira das direitas, Rui Tavares aconselha a formar um novo partido e a fragmentar ainda mais o espectro partidário (uma excelente ideia, como o próprio já comprovou). À segunda das direitas, ele oferece mais um artigo (é o segundo) em que estabelece um paralelismo entre o Portugal de 2020 e a França de 1940, em nova variação do clássico reductio ad hitlerum.