Não há absolutamente nada de surpreendente no veto húngaro e polaco ao orçamento europeu para os próximos sete anos e ao Fundo de Recuperação e Resiliência. Previ-o aqui há meses, quando troquei uma série de artigos de opinião com o primeiro-ministro António Costa a propósito da sua ida a Budapeste e do diálogo que então teve com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Mas poderia tê-lo previsto há dez anos, quando Viktor Orbán iniciou o expurgo do seu país de qualquer tipo de oposição relevante, começando pela imprensa e pelo judiciário, ou desde 2013, quando foi aprovado o meu relatório alertando a União Europeia para o que se estava a passar.
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Não há absolutamente nada de surpreendente no veto húngaro e polaco ao orçamento europeu para os próximos sete anos e ao Fundo de Recuperação e Resiliência. Previ-o aqui há meses, quando troquei uma série de artigos de opinião com o primeiro-ministro António Costa a propósito da sua ida a Budapeste e do diálogo que então teve com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Mas poderia tê-lo previsto há dez anos, quando Viktor Orbán iniciou o expurgo do seu país de qualquer tipo de oposição relevante, começando pela imprensa e pelo judiciário, ou desde 2013, quando foi aprovado o meu relatório alertando a União Europeia para o que se estava a passar.