Marvel começa a gravar sequela de Black Panther em Julho de 2021
Planos para início das rodagens em Março de 2021 haviam sido adiados sine die devido à morte de Chadwick Boseman. Marvel não utilizará efeitos CGI para incluir o actor na sequela.
Segundo a revista The Hollywood Reporter, a Marvel dará início à rodagem da sequela de Black Panther em Julho de 2021, depois de, num primeiro momento, a morte do actor e protagonista Chadwick Boseman ter adiado indefinidamente os planos iniciais que passavam por um regresso aos estúdios em Março. As gravações começarão em Atlanta e poderão estender-se por seis meses.
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Segundo a revista The Hollywood Reporter, a Marvel dará início à rodagem da sequela de Black Panther em Julho de 2021, depois de, num primeiro momento, a morte do actor e protagonista Chadwick Boseman ter adiado indefinidamente os planos iniciais que passavam por um regresso aos estúdios em Março. As gravações começarão em Atlanta e poderão estender-se por seis meses.
O actor Tenoch Huerta, um dos principais membros do elenco de Narcos: Mexico, deverá representar um dos antagonistas, avança a The Hollywood Reporter. A revista também salienta que Letitia Wright, Lupita Nyong’o, Winston Duke e Angela Bassett deverão regressar aos papéis de Shuri, Nakia, M’Baku e Ramonda, respectivamente, sendo que a personagem de Wright poderá assumir um protagonismo mais acentuado na sequela.
A Marvel, que não é citada directamente na peça da The Hollywood Reporter, não revelou como planeia proceder sem Boseman ou o que fará ao seu T’Challa, apesar de ter indicado que não utilizará efeitos CGI para incluir o falecido actor no filme.
O Universo Cinematográfico Marvel vai sair de 2020 sem estrear uma nova longa-metragem – é a primeira vez que tal acontece desde 2009 –, mas, mesmo com a pandemia ainda a obrigar o sector do cinema a uma total reconfiguração de práticas, planeia fazer de 2021 um dos seus anos mais prolíficos e rentáveis. Neste momento, calcula-se que serão quatro os filmes que deverão chegar aos cinemas no próximo ano: Viúva Negra, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, Eternos e Homem-Aranha 3.
Segundo a The Hollywood Reporter, a companhia pretende também ampliar o seu raio de acção com um ataque às dinâmicas do pequeno ecrã. Em Março, a Marvel Studios dará início à produção de She-Hulk (que terá Tatiana Maslany, a multifacetada actriz de Orphan Black, como protagonista) e Cavaleiro da Lua (uma “personagem B” do vasto universo da Marvel), duas séries que figurarão no catálogo da Disney+. WandaVision, projecto de seis episódios sobre as personagens Scarlet Witch (ou Wanda Maximoff) e Vision, chegará à plataforma de streaming em Janeiro de 2021.
“As séries são a prioridade”, disse à revista americana uma fonte não identificada, com “conhecimentos relativos à estratégia da companhia”. “Alavancá-las exige muito foco. A maquinaria dos filmes está já bem oleada.”
A Marvel está ainda a trabalhar na produção das primeiras temporadas de Loki – onde o actor Tom Hiddleston regressará ao papel do irmão de Thor – e O Falcão e o Soldado de Inverno, duas séries que começaram a ser gravadas antes da pandemia e que também se estrearão na Disney+. Todos estes títulos fazem parte da chamada Phase Four – termo utilizado para agregar todas as longas-metragens e séries televisivas que a franquia estreará em 2021 e 2022 – do Universo Cinematográfico Marvel.
No calendário também estão a rodagem de Thor: Love and Thunder – uma longa-metragem que, contou uma fonte da Marvel à The Hollywood Reporter, terá “um toque de Avengers 5” devido ao elenco –, que deverá ter início em Janeiro, na Austrália, ou, mais para a frente no ano, as gravações de Guardiões da Galáxia Vol. 3 e de um novo filme da saga Ant-Man.
Segundo a revista norte-americana, muitos especialistas da indústria do entretenimento acreditam que o congelamento motivado pela covid-19, que adiou várias mãos cheias de blockbusters no Verão e cujo impacto continuará a fazer-se sentir nos tempos futuros, poderá funcionar como uma bênção disfarçada para o gigante. “Agora há esta fome adicional depois de as pessoas já se terem habituado a ver pelo menos um par de histórias da Marvel por ano”, disse Shawn Robbins, da revista especializada Boxoffice Pro, que comentou da seguinte forma este plano de regresso em força ao activo: “Será algo que indicará: ‘OK, os espectadores estão a voltar às salas de cinema. Vamos retomar esta indústria em condições.’”