Há uns tempos, o então presidente do Sporting lançou um anátema: “Sportinguistas, nada de jornais nem tevês!” Eu não era da agremiação, não estava obrigado à abstinência, mas conhecia prováveis efeitos colaterais. Aterrorizou-me um. Corri a telefonar ao Rogério Casanova, que colaborava no Expresso e tinha uma concorrida página no Twitter. Uma coisa era eu ficar sem telejornais, outra, sem os textos do Casanova! Se ele estava proibido de ler jornais e ver TV, pois era sportinguista, temi que não pudesse escrever a sua habitual coluna e tuítar sobre o que os outros jornais escreviam. Ele tranquilizou-me: obedecia ao seu presidente, mas continuaria a escrever.
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Há uns tempos, o então presidente do Sporting lançou um anátema: “Sportinguistas, nada de jornais nem tevês!” Eu não era da agremiação, não estava obrigado à abstinência, mas conhecia prováveis efeitos colaterais. Aterrorizou-me um. Corri a telefonar ao Rogério Casanova, que colaborava no Expresso e tinha uma concorrida página no Twitter. Uma coisa era eu ficar sem telejornais, outra, sem os textos do Casanova! Se ele estava proibido de ler jornais e ver TV, pois era sportinguista, temi que não pudesse escrever a sua habitual coluna e tuítar sobre o que os outros jornais escreviam. Ele tranquilizou-me: obedecia ao seu presidente, mas continuaria a escrever.