Há erros no ADN que não estão nos genes e que também aumentam o risco de diabetes
Investigação de um grupo de cientistas portugueses aparece na capa da revista Diabetes com um trabalho que explorou o papel de uma parte mais ignorada do ADN no desenvolvimento desta doença.
Uma equipa de investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S) da Universidade do Porto esteve a analisar a informação do ADN nas células do pâncreas de pessoas saudáveis e com diabetes e encontrou algumas pistas sobre “erros” associados a um risco aumentado de ter diabetes do tipo 2. No entanto, desta vez, os cientistas não se focaram nas já conhecidas variantes de genes ligados a esta doença, que afecta mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo, mas numa parte menos valorizada do nosso ADN: as sequências “de letras” que não produzem proteínas mas que já sabemos que servem para regular a expressão dos genes.