Citroën C3, um campeão de vendas renovado e modernizado
Ao fim de quatro anos de uma geração que se revelou um sucesso, o Citroën C3, o best-seller da marca em Portugal, foi alvo de uma renovação com vista a torná-lo (ainda) mais moderno e confortável.
Entre os utilitários, o designado segmento B, o Citroën C3 segurou a segunda posição na tabela nacional das vendas dos ligeiros de passageiros no ano passado e o quinto mais vendido no país se se avaliar a performance de todos os segmentos – um feito, se se pensar que a geração já data de 2016. No entanto, a marca francesa percebeu, e bem, que precisava de um “lavar de cara” e pôs mãos à obra: actualizou o pequeno compacto, dotando-o das características que lhe poderão valer uma manutenção dos bons números de comercialização.
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Entre os utilitários, o designado segmento B, o Citroën C3 segurou a segunda posição na tabela nacional das vendas dos ligeiros de passageiros no ano passado e o quinto mais vendido no país se se avaliar a performance de todos os segmentos – um feito, se se pensar que a geração já data de 2016. No entanto, a marca francesa percebeu, e bem, que precisava de um “lavar de cara” e pôs mãos à obra: actualizou o pequeno compacto, dotando-o das características que lhe poderão valer uma manutenção dos bons números de comercialização.
Para começar, não mexeu no que não precisava: as motorizações, todas com homologação Euro 6, mantêm-se: há o bloco a gasolina 1.2 PureTech, nas derivações de 83 (caixa manual de cinco relações) e 110cv (transmissão manual de seis ou EAT6), e o BlueHDi, a gasóleo, a debitar 100cv, que pode ser conjugado com uma caixa manual de cinco velocidades. Já a oferta de personalização, algo que os clientes deste segmento valorizam, cresceu: deu um salto para 97 combinações possíveis, quando antes tinha “apenas” 36.
Essa ênfase na personalização começa pelo aumento da paleta de tons para a carroçaria, com novas variantes bicolor (integrando o tejadilho, as capas dos retrovisores e a decoração dos pilares traseiros), novos apontamentos de cor ao nível das luzes de nevoeiro e molduras dos airbumps, bem como com a inclusão no catálogo de novas decorações gráficas.
No exterior, é fácil detectar as mexidas na dianteira do veículo, com uma nova assinatura inspirada no concept CXPERIENCE e que se faz valer de faróis LED, além de uns airbumps redesenhados, posicionados nas laterais, com vista a conferir maior robustez, e de novas jantes (de 16 ou 17’’, dependendo da versão). Já para o interior foram criados de raiz dois ambientes que remetem para o “universo Maison Citroën” e ao “mundo do mobiliário escandinavo”: o Azul Esmeralda, que se propõe a criar um universo dinâmico, em que os bancos são revestidos com um material têxtil técnico e o tablier é forrado a TEP (material derivado do couro) preto; e o Techwood, no qual impera a utilização de materiais suaves ao toque e onde sobressai uma faixa a imitar madeira.
Mas, mesmo que não se opte por nenhum destes ambientes específicos, há mudanças que tornam o interior mais acolhedor e, acima de tudo, (ainda) mais confortável. A contribuir para tal, está a criação de um habitáculo generoso em espaço para todos os ocupantes, sendo que o banco traseiro, mesmo com alguma concessão no desafogo, acomoda três pessoas. Também os espaços de arrumação foram pensados para serem o mais funcionais possível, tirando partido dos vários recantos, e a mala oferece uma capacidade para 300 litros, uma volumetria mais em linha com o segmento acima.
Mas não é apenas o espaço que confere conforto. Em estreia no segmento, os bancos Advanced Comfort, que já se tinham experimentado nos superiores C4 Cactus e C5 Aircross, voltam a mostrar que fazem a diferença, sobretudo se se tiver pela frente uma longa jornada. E, em cidade, no pára-arranca ou a enfrentar as infernais lombas de controlo de velocidade, também se revelam uma mais-valia, como pudemos confirmar.
É, aliás, em lombas, nas estradas mais esburacadas ou pelos caminhos empedrados que se sente, sem nenhuma dúvida, que se está a bordo de um Citroën – uma sensação reforçada pelo trabalho ao nível das suspensões que primou por dotar o carro de um conforto ímpar, desaconselhado para quem ache que o utilitário também serve para abraçar a estrada como se estivesse num rali (não serve para corridas nem para desenhar curvas apertadas a velocidades elevadas, e nem é esse o objectivo).
Mas a marca francesa não se ficou por aquilo que já tem garantido e volta a apostar na possibilidade de apetrechar o automóvel com ajudas à condução, cada vez mais apreciadas, e com uma novidade: ajuda ao estacionamento dianteiro, que recorre a seis sensores, localizados na frente do veículo e que activam avisos sonoros. Além desta, há, entre outros, regulador de velocidade, um sistema de travagem de emergência, a muito útil comutação automática das luzes de máximos e um sistema de vigilância do ângulo morto. Também muito útil para quem ande distraído é o aviso sonoro de aproximação de radar, assim como o reconhecimento de sinais de velocidade.
O novo C3 está disponível em quatro níveis de equipamento, incluindo a versão especial e exclusiva C-Series, que complementa os níveis Feel Pack, Shine e Shine Pack. Os preços arrancam nos 16.372€.