O que falta a Portugal? Um radicalismo de centro

O radicalismo de centro que defendo não é um catálogo de soluções fáceis, mas deve ter o desejo de se afastar radicalmente da política habitual, de ser um agente de mudança.

Por radicalismo de centro entendo isto: o reconhecimento de uma necessidade profunda de reforma das instituições democráticas, um esforço genuíno e pragmático para que essas reformas aconteçam, e a capacidade para as implementar sem cair nos extremismos das direitas e das esquerdas radicais. A palavra “centro” define a área ideológica. A palavra “radical” define a atitude, que passa por uma acção política sem contemplações para com o statu quo. Portugal precisa desesperadamente deste radicalismo de centro. Infelizmente, não se vê quem o possa aplicar.

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Por radicalismo de centro entendo isto: o reconhecimento de uma necessidade profunda de reforma das instituições democráticas, um esforço genuíno e pragmático para que essas reformas aconteçam, e a capacidade para as implementar sem cair nos extremismos das direitas e das esquerdas radicais. A palavra “centro” define a área ideológica. A palavra “radical” define a atitude, que passa por uma acção política sem contemplações para com o statu quo. Portugal precisa desesperadamente deste radicalismo de centro. Infelizmente, não se vê quem o possa aplicar.