Como extrair de uma rocha uma história de futebol
De Gibraltar, um território cuja população total nem chegaria para encher os estádios da Luz, Alvalade ou Dragão, sai futebol. Não sai um bom futebol, é certo, mas sai, pelo menos, um futebol de sucesso a nível de selecções, numa equipa recheada de irmãos e primos.
Na costa Sul de Espanha há um rochedo gigante, “the rock”, que faz sombra a um território com menos de sete quilómetros quadrados e que, na contagem de 2018, tinha cerca de 34 mil habitantes. Lá, joga-se futebol de selecções. Pela demografia, seria como fazer, nos concelhos de Esposende ou Câmara de Lobos, uma selecção de futebol para competir em provas da UEFA. Uma quimera condenada ao fracasso? Provavelmente, sim.
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Na costa Sul de Espanha há um rochedo gigante, “the rock”, que faz sombra a um território com menos de sete quilómetros quadrados e que, na contagem de 2018, tinha cerca de 34 mil habitantes. Lá, joga-se futebol de selecções. Pela demografia, seria como fazer, nos concelhos de Esposende ou Câmara de Lobos, uma selecção de futebol para competir em provas da UEFA. Uma quimera condenada ao fracasso? Provavelmente, sim.