O terror tomou conta do norte de Moçambique. Há três anos que um grupo jihadista ataca, destrói, viola e mata na província de Cabo Delgado. Tudo começou em 2017, com ataques limitados e selectivos. Os primeiros alvos foram as esquadras de polícia e as forças de segurança. Evoluíram, depois, para ataques indiscriminados e em larga escala. Os alvos passaram, então, a ser as populações indefesas. De então para cá, os insurgentes perpetraram mais de 600 ataques que provocaram entre mil a dois mil mortos e 300 a 400 mil deslocados. Alvejaram forças militares, destruíram infra-estruturas governamentais e capturaram armamento ao Exército moçambicano, com que reforçaram o seu arsenal de guerra. Num ataque, em Abril passado, decapitaram 53 pessoas, deixando um rasto cruel de barbaridade e a marca indelével do chamado Estado Islâmico. Recentemente, tomaram o porto de Mocímboa da Praia.
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O terror tomou conta do norte de Moçambique. Há três anos que um grupo jihadista ataca, destrói, viola e mata na província de Cabo Delgado. Tudo começou em 2017, com ataques limitados e selectivos. Os primeiros alvos foram as esquadras de polícia e as forças de segurança. Evoluíram, depois, para ataques indiscriminados e em larga escala. Os alvos passaram, então, a ser as populações indefesas. De então para cá, os insurgentes perpetraram mais de 600 ataques que provocaram entre mil a dois mil mortos e 300 a 400 mil deslocados. Alvejaram forças militares, destruíram infra-estruturas governamentais e capturaram armamento ao Exército moçambicano, com que reforçaram o seu arsenal de guerra. Num ataque, em Abril passado, decapitaram 53 pessoas, deixando um rasto cruel de barbaridade e a marca indelével do chamado Estado Islâmico. Recentemente, tomaram o porto de Mocímboa da Praia.