O linho como fio condutor, a paisagem como continuidade
Instalação audiovisual no Museu do Linho da Várzea de Calde faz parte de um processo de trabalho que procura “fugir ao efémero”.
A história da aldeia de Várzea de Calde, no concelho de Viseu, conta-se ao ritmo das mulheres que ainda hoje trabalham no ciclo da produção do linho, da sementeira à tecelagem, passando pelo longo e vigoroso processo de maçar e tascar a fibra. A mais recente instalação audiovisual da Binaural Nodar, Cor, Coro, Corpo, que abriu ontem ao público, no Museu do Linho de Várzea de Calde, pega neste processo e estabelece uma ligação entre paisagem, as roupas das mulheres e as vozes que cantam enquanto as mãos trabalham. A instalação é composta por um vídeo de pequenos apontamentos, “como se fosse uma lupa” sobre os tecidos escolhidos, acompanhada por um peça sonora que se vai enchendo e esvaziando de vozes”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A história da aldeia de Várzea de Calde, no concelho de Viseu, conta-se ao ritmo das mulheres que ainda hoje trabalham no ciclo da produção do linho, da sementeira à tecelagem, passando pelo longo e vigoroso processo de maçar e tascar a fibra. A mais recente instalação audiovisual da Binaural Nodar, Cor, Coro, Corpo, que abriu ontem ao público, no Museu do Linho de Várzea de Calde, pega neste processo e estabelece uma ligação entre paisagem, as roupas das mulheres e as vozes que cantam enquanto as mãos trabalham. A instalação é composta por um vídeo de pequenos apontamentos, “como se fosse uma lupa” sobre os tecidos escolhidos, acompanhada por um peça sonora que se vai enchendo e esvaziando de vozes”.