Os centros de saúde começaram finalmente a receber os telemóveis que tinham sido prometidos pelo Ministério da Saúde no início de Setembro. Mas a distribuição está a revelar-se lenta: até ao final desta semana tinham chegado aos agrupamentos de centros de saúde menos de cinco mil dos 30 mil telemóveis anunciados há dois meses pela tutela, naquela que foi uma das medidas delineadas para tentar resolver o velho problema da incapacidade de atendimento de chamadas que deixam muitos utentes à beira de um ataque de nervos. Um problema que se agudizou substancialmente com a pandemia, porque médicos e enfermeiros têm agora que, além de assegurar consultas não presenciais, seguir pelo telefone os doentes com covid-19 que não necessitam de ser internados no hospital – e que são a esmagadora maioria.
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Os centros de saúde começaram finalmente a receber os telemóveis que tinham sido prometidos pelo Ministério da Saúde no início de Setembro. Mas a distribuição está a revelar-se lenta: até ao final desta semana tinham chegado aos agrupamentos de centros de saúde menos de cinco mil dos 30 mil telemóveis anunciados há dois meses pela tutela, naquela que foi uma das medidas delineadas para tentar resolver o velho problema da incapacidade de atendimento de chamadas que deixam muitos utentes à beira de um ataque de nervos. Um problema que se agudizou substancialmente com a pandemia, porque médicos e enfermeiros têm agora que, além de assegurar consultas não presenciais, seguir pelo telefone os doentes com covid-19 que não necessitam de ser internados no hospital – e que são a esmagadora maioria.