PJ faz buscas em Alvalade por suspeitas de branqueamento de capitais
Investigação é diferente da que levou as autoridades aos estádios do Benfica e Santa Clara. Autoridades investigam accionista Holdimo, que chegou a deter quase 30% da SAD “leonina”.
Depois de a Polícia Judiciária se ter deslocado aos estádios de Benfica e Santa Clara, foi a vez do Sporting ser alvo de buscas na manhã desta segunda-feira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Depois de a Polícia Judiciária se ter deslocado aos estádios de Benfica e Santa Clara, foi a vez do Sporting ser alvo de buscas na manhã desta segunda-feira.
A operação foi confirmada pelo clube “leonino” em comunicado, explicando que estão em causa suspeitas de um crime de branqueamento de capitais referente ao período entre 2011 e 2014. Os “leões” dizem-se disponíveis para colaborar com as autoridades. “Congratulamo-nos ainda com o esforço do Ministério Público e das autoridades competentes em prol da verdade desportiva e da transparência, contribuindo para a dignificação do futebol português, neste e noutros processos”, escreve o Sporting.
O jornal O Jogo avança que esta investigação se prende com as relações entre o clube e o accionista Holdimo. No final de 2014, a sociedade angolana, ligada ao empresário Álvaro Sobrinho, detinha quase 30% da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting.
Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Judiciária deslocou-se às instalações do Benfica e do Santa Clara, num processo que investiga suspeitas crimes de participação económica em negócio ou recebimento indevido de vantagem, corrupção activa e passiva no fenómeno desportivo, fraude fiscal qualificada e branqueamento.