À porta do Parlamento, uma manifestação frisou que “a cultura está nos cuidados paliativos”
Artistas protestaram esta segunda-feira frente à Assembleia da República. Lá dentro, a ministra da Cultura discutia o OE para 2021.
Os manifestantes vão chegando a pouco e pouco, alguns com cartazes e faixas, uns mais improvisados do que outros. Frente à escadaria da Assembleia da República, uma carrinha da CGTP, com dois microfones e as portas abertas, serve de palco, mas ninguém o usa. Quem quer falar chega-se à frente e fá-lo do passeio, enquanto das colunas sai a voz de Camané numa canção de António Variações que, atendendo à circunstância de fazer parte da banda-sonora de uma manifestação pela sobrevivência do sector cultural, dificilmente viria mais a propósito: “Vou viver/ Até quando eu não sei…”.
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Os manifestantes vão chegando a pouco e pouco, alguns com cartazes e faixas, uns mais improvisados do que outros. Frente à escadaria da Assembleia da República, uma carrinha da CGTP, com dois microfones e as portas abertas, serve de palco, mas ninguém o usa. Quem quer falar chega-se à frente e fá-lo do passeio, enquanto das colunas sai a voz de Camané numa canção de António Variações que, atendendo à circunstância de fazer parte da banda-sonora de uma manifestação pela sobrevivência do sector cultural, dificilmente viria mais a propósito: “Vou viver/ Até quando eu não sei…”.