Condenada no estrangeiro e popular em casa, Suu Kyi vai a eleições
Cinco anos depois das primeiras eleições democráticas, a Birmânia volta às urnas, mas agora olhada com descrédito pela comunidade internacional. Discurso de ódio nas redes sociais é galopante.
Em cinco anos, o ambiente na Birmânia não podia ser mais diferente. Em 2015, o país preparava-se para as eleições que iriam dar-lhe acesso ao clube das democracias, e muitos viam com optimismo os primeiros passos da retirada do poder das mãos dos militares que haviam governado os destinos birmaneses durante quase meio século. No entanto, as segundas eleições legislativas da era democrática acontecem numa atmosfera muitos mais sombria, dominada pela desilusão.
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Em cinco anos, o ambiente na Birmânia não podia ser mais diferente. Em 2015, o país preparava-se para as eleições que iriam dar-lhe acesso ao clube das democracias, e muitos viam com optimismo os primeiros passos da retirada do poder das mãos dos militares que haviam governado os destinos birmaneses durante quase meio século. No entanto, as segundas eleições legislativas da era democrática acontecem numa atmosfera muitos mais sombria, dominada pela desilusão.