Roglic sucede a Roglic na Vuelta, Ackermann segura sprint final
Ciclista esloveno repetiu a vitória de 2019, alcançando um feito que ninguém lograra desde que Roberto Heras, recordista de vitórias na Volta a Espanha (com quatro triunfos) se sagrou vencedor em anos consecutivos.
O esloveno Primoz Roglic confirmou, este domingo, em Madrid, a anunciada vitória na 75.ª edição da Volta a Espanha, a segunda consecutiva para o ciclista da Jumbo-Visma, que se limitou a usufruir da etapa de consagração, entre Hipódromo de la Zarzuela e a capital espanhola.
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O esloveno Primoz Roglic confirmou, este domingo, em Madrid, a anunciada vitória na 75.ª edição da Volta a Espanha, a segunda consecutiva para o ciclista da Jumbo-Visma, que se limitou a usufruir da etapa de consagração, entre Hipódromo de la Zarzuela e a capital espanhola.
O alemão Pascal Ackerman (BORA-hansgrohe) garantiu a vitória no sprint final da Volta a Espanha, após 139,6 quilómetros (3h28m13s), repetindo o triunfo da nona etapa. Ivo Oliveira (UAE) foi o primeiro português a cortar a meta, em Madrid, em 16.º, seguido do irmão Rui (18.º), com o Movistar Nélson Oliveira (63.º) e o Burgos Ricardo Vilela (72.º) a fazerem o mesmo tempo do vencedor. Rui Costa (UAE) foi 136.º, a 1m48s do primeiro.
Na classificação geral, Nélson Oliveira terminou no 39.º posto, Rui Costa foi 44.º, Ricardo Vilela concluiu em 99.º, dois lugares à frente de Ivo Oliveira e 20 de Rui Oliveira (119.º).
Desta feita, depois de na véspera ter resistido ao último ataque do equatoriano Richard Carapaz (INEOS), que ficou a 24 segundos de reclamar a camisola “roja”, Roglic superou o trauma do Tour e não deixou escapar a vitória.
Primoz Roglic conseguiu, ainda, algo que já não acontecia há 16 anos, quando o espanhol Roberto Heras - recordista de conquistas na Vuelta, com quatro vitórias - venceu consecutivamente (2002, 2003 e 2004) a prova.
“É fantástico terminar a época desta forma. Sempre digo que todas as vitórias são maravilhosas, pois é realmente difícil vencer”, sublinhou Roglic, sem estabelecer um termo de comparação com a vitória de 2019.
“Não é fácil comparar esta vitória com a do ano passado. Estou apenas extremamente feliz por poder vencer e concluir a época desta forma. Não sei se sou o melhor ciclista de grandes voltas. Mas acredito que fui o melhor na Vuelta. Foi um ano especial. Vencer a ‘roja’ e a camisola verde foi um final de ano espectacular”, diz, orgulhoso, tendo batido duplamente Carapaz, que ficou a 71 pontos da liderança da camisola verde. Guillaume Martin (Cofidis) foi o “rei” dos trepadores e Enric Mas venceu o prémio da “juventude"