Câmara do Porto autoriza 12 mercados e feiras. Vandoma continua suspensa

Além da feira da Vandoma, também as do Cerco e Pasteleira permanecem suspensas. Autorização dada para as restantes pode ser alterada se situação epidemiológica na cidade piorar.

Foto
Feira da Vandoma, que se realiza na Avenida 25 de Abril, continua proibida NFACTOS/Fernando Veludo

O Governo passou a responsabilidade para as autarquias e, no Porto, a decisão está tomada: 12 feiras e mercados do concelho vão reabrir por a autarquia entender que reúnem as condições de segurança necessárias. Três permanecem suspensas. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Governo passou a responsabilidade para as autarquias e, no Porto, a decisão está tomada: 12 feiras e mercados do concelho vão reabrir por a autarquia entender que reúnem as condições de segurança necessárias. Três permanecem suspensas. 

O despacho assinado por Rui Moreira dá luz verde à realização da Feira de Produtos Biológicos do Parque da Cidade, da Feira dos Passarinhos, de Numismática e de Filatelia e Coleccionismo, Feira de Antiguidades e Velharias, de Artesanato da Batalha, Mercado de Artesanato do Porto, Mercado da Ribeira, Mercado do Covelo e Mercadinho da Ribeira, todas de iniciativa municipal.

De iniciativa privada, estão autorizados o Mercado da Alegria, no Jardim do Passeio Alegre, e o Mercado Porto Belo, na Praça de Carlos Alberto, que, segundo o município, obtiveram parecer favorável da autoridade de saúde.

A realização destas feiras e mercados pode ser objecto de prorrogação ou modificação face à evolução da situação epidemiológica, sublinha o despacho. À autarquia cabe elaborar e assegurar o cumprimento dos planos de contingência, com as respectivas medidas que se impõem adequadas aos espaços, estando, assim, salvaguardadas as medidas impostas pela Direcção-Geral da Saúde.

Na quarta-feira o grupo municipal do Bloco de Esquerda questionou a autarquia sobre a suspensão das feiras da Vandoma, da Pasteleira e do Cerco, cuja reabertura tem sido “sucessivamente adiada”. O BE perguntava se a Câmara do Porto iria procurar soluções para levantar a suspensão destas três feiras.

À data, o gabinete de imprensa esclareceu à Lusa que a reabertura destas três feiras, prevista para o início de Setembro, foi suspensa, tendo sido decretado por despacho do presidente da Câmara do Porto, de 30 de Setembro, que tal decisão se ia manter em vigor durante o estado de contingência.

Tendo sido, entretanto, decretado o estado de calamidade e face ao aumento do número de infectados, a decisão de suspender estas três feiras mantém-se inalterada, acrescentou o gabinete de imprensa.

No despacho de 30 Setembro, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, referia que aquelas feiras “têm especificidades próprias e grande dimensão, mantendo-se a preocupação em termos de saúde pública, em virtude não só da dimensão bem como da elevada afluência de visitantes”.