Ao sétimo disco, Tiago Bettencourt volta a puxar pelas guitarras, mas sem abandonar a electrónica. 2019 Rumo Ao Eclipse foi concluído antes da declaração de pandemia, mas acabou por ser afectado por ela, adiando-lhe o lançamento até agora. Mas foi o ano do título que o inspirou, tal como acontecimentos anteriores lhe inspiraram outros álbuns. “A primeira música que lancei, ainda nos Toranja”, diz Tiago ao Ípsilon, “chamava-se Fome demais e foi uma reacção a coisas que se passam à minha volta. Podem ser coisas que se passam comigo ou que surgem de conversas com amigos, ou das notícias. Algo que me cause inquietação suficiente para despejar isso para uma música, como um exorcismo. No fundo é como alguém que se senta e escreve para ficar mais aliviado.”
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Ao sétimo disco, Tiago Bettencourt volta a puxar pelas guitarras, mas sem abandonar a electrónica. 2019 Rumo Ao Eclipse foi concluído antes da declaração de pandemia, mas acabou por ser afectado por ela, adiando-lhe o lançamento até agora. Mas foi o ano do título que o inspirou, tal como acontecimentos anteriores lhe inspiraram outros álbuns. “A primeira música que lancei, ainda nos Toranja”, diz Tiago ao Ípsilon, “chamava-se Fome demais e foi uma reacção a coisas que se passam à minha volta. Podem ser coisas que se passam comigo ou que surgem de conversas com amigos, ou das notícias. Algo que me cause inquietação suficiente para despejar isso para uma música, como um exorcismo. No fundo é como alguém que se senta e escreve para ficar mais aliviado.”