Consórcio de historiadora portuguesa ganha dez milhões de euros
O estudo da exploração do oceano no passado valeu uma cobiçadíssima bolsa do Conselho Europeu de Investigação (ERC) a um consórcio de quatro cientistas. Cristina Brito, historiadora do ambiente da Universidade Nova de Lisboa, faz parte do grupo. Para Portugal virão dois dos dez milhões de euros da bolsa.
A culpa é das baleias-francas, salvo seja. É uma boa culpa neste caso, já que o que aconteceu às baleias-francas ao largo da costa continental portuguesa foi o gatilho que conduziu a historiadora do ambiente Cristina Brito a um projecto ambicioso, em parceria com três investigadores de Dublin e Cambridge, agora vencedor de um financiamento europeu de 10,4 milhões de euros. Os quatro cientistas propõem-se criar em seis anos, a partir de 2021, um atlas global da exploração histórica dos recursos marinhos nos dois milénios anteriores à época industrial (antes de 1850).