Covid-19: dados que chegam das escolas confirmam que não são lugares críticos

Com os dados que temos hoje os investigadores arriscam dizer que o contágio nas escolas e na comunidade a partir dos casos que vão sendo confirmados nos estabelecimentos de ensino não serão a maior preocupação das autoridades de saúde.

Foto
Em Portugal, o Governo disse que pretende manter as escolas abertas Nelson Garrido

Apesar de ainda não se saber com exactidão os motivos que explicam por que é que as crianças são menos infectadas do que os adultos e por que é que mesmo quando acabam por ser infectadas manifestam menos sintomas do que os adultos, o papel dos mais jovens na pandemia da covid-19 fica cada vez mais claro. A reabertura das escolas na maioria dos países durante esta segunda vaga – mesmo com a imposição de medidas gerais mais restritivas – terá já fornecido dados que permitem concluir que não devem ser consideradas como locais de elevado risco. No entanto, em Portugal, os dados mostram que a epidemia está a crescer entre os mais jovens. A lista em actualização permanente da Fenprof (Federação Nacional dos Professores) somava esta terça-feira (3 de Novembro) um total de 545 escolas (públicas e privadas) com registo de casos de infecção.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Apesar de ainda não se saber com exactidão os motivos que explicam por que é que as crianças são menos infectadas do que os adultos e por que é que mesmo quando acabam por ser infectadas manifestam menos sintomas do que os adultos, o papel dos mais jovens na pandemia da covid-19 fica cada vez mais claro. A reabertura das escolas na maioria dos países durante esta segunda vaga – mesmo com a imposição de medidas gerais mais restritivas – terá já fornecido dados que permitem concluir que não devem ser consideradas como locais de elevado risco. No entanto, em Portugal, os dados mostram que a epidemia está a crescer entre os mais jovens. A lista em actualização permanente da Fenprof (Federação Nacional dos Professores) somava esta terça-feira (3 de Novembro) um total de 545 escolas (públicas e privadas) com registo de casos de infecção.